Pacto pela Educação avalia 2022 e faz planos para o próximo ano

Integrantes do Grupo Estratégico destacam as conquistas desses primeiros seis meses do movimento e comentam as expectativas para 2023

31 de maio de 2022: uma data importante para a educação do Rio Grande do Sul. Foi lançada na Casa de Cultura Mário Quintana a proposta de um Pacto com a sociedade para mudar a realidade da educação gaúcha.  Cerca de um mês e meio depois, em 14 de julho, o movimento foi oficializado e de lá para cá vem ganhando força: já são mais de 1500 assinaturas do manifesto, 300 voluntários e 150 propostas enviadas pelo site.

Além do Grupo Estratégico, em setembro, o movimento ganhou mais um time de peso: um conselho com a participação de mais de 50 representantes da sociedade. Para 2023, o Pacto pela Educação pretende ganhar mais espaço na sociedade, ampliando o número de assinaturas e voluntários, e colocar em prática os projetos definidos como prioritários. “Será o ano em que colocaremos em ação o tanto que idealizamos juntos”, projeta a integrante do Grupo Estratégico, Mônica Timm de Carvalho.

Mônica lembra que uma das primeiras ações práticas já foi iniciada neste ano, com o município de Encantado candidatando-se a ser um laboratório de práticas educadoras inovadoras junto ao Pacto pela Educação. “É uma iniciativa que precisa ser festejada. Trata-se de uma visão inovadora na gestão pública”, salienta. Ela acredita que o grande feito do Pacto em 2022 foi unir pessoas de diferentes formações, posicionamentos políticos e extratos sociais em nome de uma causa em comum: a educação. “Cada CPF que se integra ao movimento diz “sim” ao futuro de todos nós. Constituiu-se um Conselho com mais de 50 representantes da sociedade civil, ganhou-se espaço de divulgação na mídia e milhares de voluntários estão prontos para fazer a sua parte!”, avalia.

Na visão do também integrante do Grupo Estratégico, Ronald Krummenauer, 2022 foi o ano de “vender uma ideia” de que não existe nada mais importante para se priorizar como sociedade do que a educação. “Foi o início de uma caminhada, os desafios são grandes e ainda temos muitos “quilômetros” a percorrer. Foi um ano eleitoral e isso sempre atrapalha o entendimento de que não é um projeto político e sim uma pauta de Estado. Poder público e iniciativa privada no barco da Educação. Temos um Conselho que representa boa parte da sociedade e junto com ele pretendemos, em 2023, trabalhar na consolidação dos projetos escolhidos para uma “primeira onda””, destaca Krummenauer.

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